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ONELIFE #38 – Brazilian Portuguese

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Land Rover’s Onelife magazine showcases stories from around the world that celebrate inner strength and the drive to go Above and Beyond. New perspectives meet old traditions - these contrasts unite in the latest issue of ONELIFE. Together with Landrover we travelled around the globe. From the high-tech city of Shenzhen in China to the carnival subculture in Brazil to Wuppertal. We got to know one of the oldest space travelers, technology visionaries and watch lovers, just as the new Range Rover Evoque. An exciting journey through the world of yesterday, today and tomorrow.

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VIAGEM Pessoas como o inventor de tecnologias Robin Wu (no alto, à direita) e o fundador de laboratório de inovação Seth Li (à esquerda) são a força motriz por trás da ascensão de Shenzhen como polo de ideias pioneiras. Shenzhen tem algumas respostas elegantes incorporadas a seu DNA. Do outro lado das águas da baía de Shenzhen, montanhas bojudas erguem-se, verdes, para fora da bruma causada pelo calor: é Hong Kong. Essa proximidade trouxe consigo algumas ideias úteis. “Shenzhen aprendeu muito com Hong Kong”, diz Tat. “Hong Kong transformou suas áreas de montanha em parques naturais, e Shenzhen seguiu esse modelo. Agora, metade da área de Shenzhen é verde, o que é quase único na China.” Essa vegetação não está confinada às montanhas, que serpenteiam para o meio dos distritos centrais. Ao cruzarmos a cidade quase em silêncio, graças ao sistema de trem de força elétrico do Range Rover Sport PHEV, todas as vias estão repletas de palmeiras e emaranhados de trepadeiras tropicais. O concreto e o vidro estão justapostos a uma vegetação baixa de diferentes tonalidades. Há plantas pendendo até das laterais dos arranha- -céus. Seguindo esses cinturões verdes, saímos da rodovia para estacionamentos onde há pontos de carga de veículos em meio a palmeiras e gramados. E há água por toda parte descendo em cascatas, jorrando ou repousando, tranquila. “Todos esses desenvolvimentos sustentáveis são simplesmente uma escolha entre fazer algo melhor ou não fazer nada”, comenta Tat. “A maioria das cidades tem o peso da história, da infraestrutura existente. Shenzhen pode se renovar, e o impulso não vem de cima para baixo. Trata-se de ousadia para assumir riscos e de implementação. Testar esses sistemas em uma pequena cidade de 100 mil habitantes não revela o valor da inovação. Aqui, você pode aumentar depressa a escala da inovação para uma cidade de 13 milhões. Isso faz com que as novas maneiras de fazer as coisas sejam bem recebidas rapidamente.” Um homem que sabe melhor do que a maioria o valor de seguir o modelo de Shenzhen é Robin Wu. Esse pioneiro e líder em tecnologia personifica o espírito da cidade. Nós nos encontramos no escritório dele no 22º andar, com vista para os campos de golfe e as torres de vidro de Houhai. “Para os nascidos depois de 1980 que vêm a Shenzhen, trata-se de uma passagem só de ida”, diz Robin. “A MAIORIA DAS CIDADES TEM O PESO DA HISTÓRIA, DA INFRAESTRUTURA EXISTENTE. SHENZHEN PODE SE RENOVAR, E O IMPULSO NÃO VEM DE CIMA PARA BAIXO.” “Temos de dar o máximo. A maioria das histórias de sucesso de Shenzhen é de pessoas provenientes de outras províncias, como eu.” Robin nasceu na província montanhosa de Jiangxi. Há dez anos, ele fazia parte de um grupo pioneiro de especialistas em TI que estava criando recursos inovadores para os smartphones, como os cartões SIM duplos. Hoje, sentado em meio a seus protótipos mais recentes, ele acredita que o período de avanço vertiginoso que houve na história de Shenzhen já acabou. “A nova era está caminhando para a inovação e a competitividade de nível internacional, no lugar da mera fabricação”, diz Robin. “Estamos tentando criar produtos que ainda nem existem nos mercados ocidentais.” Ele acomoda na mão sua mais recente inovação: um aparelhinho do tamanho de um cartão de crédito, que se conecta a um smartphone e o transforma com a ajuda de um projetor ou uma tela em um notebook. É elegante e muito simples. A empresa de Robin, MeeGoPad, um desdobramento da tradicional fabricante Huajian, é uma célula de inovações que busca assumir riscos criativos. Muitos dos projetos dela usam o crowdfunding como fonte de capital. “A MeeGoPad está mais para um clube”, explica Robin. “Pessoas de diferentes origens se reúnem e compartilham seus conhecimentos para fazer algo novo. A direção da nossa linha de produtos não é fixa; onde há uma necessidade, tentamos atendê-la.” Ele observa, lá fora, os arranha-céus que nos cercam. “O espírito de Shenzhen não tem a ver apenas com o dinheiro”, prossegue. “Tem a ver com motivações mais profundas como melhorar a vida das pessoas e criar uma comunidade melhor. Dentro desta área, há 300 empresas negociadas em bolsa, mas elas não se esquecem dos pequenos, porque éramos todos pequenos há não muito tempo.” Do outro lado da cidade, o Shenzhen Open Innovation Lab é um espaço cujo propósito é conectar os pequenos os makers da cidade às empresas de design industrial. “Fomos fundados como um FabLab”, explica o coordenador de projetos, Seth Li. Ideia surgida nos EUA, um FabLab oferece gestão de projetos, web design, 55