XXXXXXX LEFT Svilne effrebatiam in dientem morbitu ssentem perdint erimistaren aperi in speremovehem te.
ENTREVISTA COM GERRY MCGOVERN O excesso de opções pode gerar confusão. Como foi criado de modo a ser simples e fácil de entender, o SVAutobiography (abaixo, à direita) se transformou num refúgio tranquilo, acredita McGovern. “ N UM CARRO, VOCÊ ESTÁ D E S E N H A N D O U M O B J E T O MODERNO ... P O R Q U E S E P R E O C U P A R E M C A P T A R UMA ESTÉTICA DO PASSADO?” GERRY MCGOVERN contribuição e dar a eles responsabilidade em termos de estrutura, de modo que estejam em pé de igualdade com as outras áreas, em particular com a engenharia. Tem de haver um ponto de partida, que é a criação de uma visão. Você deve criar essa visão para que, pelo menos, os engenheiros possam ver o que você quer e possam trabalhar naquilo. Sempre surgirão dilemas, então é o caso de desenvolver um bom relacionamento com os engenheiros. Eu me lembro de que, dez anos atrás, nós não podíamos ter rodas de mais de 20 polegadas; era impossível por causa do peso do sistema de suspensão. Hoje, nossas rodas têm, em média, 22 polegadas; ou seja, você deve continuar superando os limites – e levar as pessoas com você. Qual é a importância de ser redutivo? Se você vai a uma loja ou quer comprar um relógio de pulso específico ou uma peça de vestuário específica e há 15 versões diferentes daquilo, você quase pensa: “Deixa para lá, não consigo escolher”. Então, a questão é reduzir as opções. Simplifique, facilite o entendimento e não confunda as pessoas. O SVAutobiography, por exemplo, parece um hotel de luxo por dentro, e você não quer contradizer essa sensação. Esse refúgio tranquilo é quase uma extensão da sua casa, e você não quer destruir essa ilusão. Para mim, um veículo deve ser um objeto de desejo e, se você o reduzir à sua essência, terá mais chance de ver qual é essa beleza natural. Qual é a importância do legado e do senso de história no design automotivo? Se você levar o reducionismo ao ponto ideal, pode acabar ficando com algo muito frio e estéril, sem arte, por isso deve ter cuidado para não levar o processo redutivo longe demais. Para um modernista, eu sou um tanto eclético: gosto das artes decorativas italianas de meados do século 20 – Gio Ponti e todos os que não eram tão frios quanto Mies van der Rohe e companhia. Acho que a ideia é misturar tudo. No entanto, num carro, você está desenhando um objeto moderno que tem de ser compatível com o mundo em que está inserido, e por isso acredito que há um certo contrassenso quando falamos em valorizar o passado e esses ícones que já se foram. A própria palavra “ícone” é discutível. O que é um ícone? No Defender, existe uma visão clara de que ele deve celebrar seu passado, mas houve muita mudança desde que ele surgiu e muita coisa vai afetar a versão nova em termos da capacidade, através da tecnologia, da manufatura, da legislação, da aerodinâmica, do jeito de ser atual das pessoas e do estilo de vida que elas têm, de modo que isso vai influenciar imensamente esse design, vai impulsioná-lo e polarizá-lo de imediato em relação ao original. Então, por que se preocupar em captar uma estética do passado? Acho que o segredo é tentar captar realmente a essência do que esse veículo é para sua época. Devemos ter cautela para não sermos excessivamente sensíveis ao que já passou. A perspectiva do carro elétrico aumenta exponencialmente as possibilidades do design? Sem dúvida. Ele elimina o motor a combustão, então o princípio de três volumes, dois volumes, cai por terra. Creio que a ideia, no momento, seja passar totalmente para um volume ou para a cabine avançada, o que não necessariamente gera a proporção mais desejável, na minha opinião. Será interessante ver como isso vai se desenrolar. Contudo, no fim das contas, as pessoas não compram sistemas de propulsão e não compram eletrificação; elas compram um produto. Para mim, todos os nossos produtos precisam ser desejados. Estou absolutamente convencido disso, no que se refere a essa ligação emocional com um produto – seja um relógio, seja um carro, o que quer que seja –, a essa reação visceral quando olho para o produto. Como ele me faz sentir? Eu o quero? Esse sentimento também precisa durar um bom tempo depois de comprá-lo. Eu o possuo, uso, passo tempo com ele, mas será que estou tendo a continuidade disso? Eu ainda o desejo? Ele ainda faz o que foi feito para fazer? Estou desenvolvendo uma relação duradoura com ele? Dylan Jones OBE é editor-chefe da GQ, GQ Style e GQ.com. É presidente da London Fashion Week Men’s, conselheiro do Hay Festival e autor de David Bowie: A Life, best-seller do Sunday Times. 71
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ÍNDICE FOTOS: NICK BALLÓN, ALEX H
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A TÍTULO PESSOAL Uma vida inteira
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A ORIGEM DA ESPÉCIE 1971 | É lan
RIGHT XXXXXX 2001 | Aparece em Lara
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