O NOVO DISCOVERY Julian verifica o equipamento com uma lanterna antes do amanhecer: uma câmera totalmente manual, magnificamente concebida pelo fabricante suíço Alpa; um tripé Gitzo, os especialistas em acessórios fotográficos do norte de Itália; a mecânica de precisão e os níveis de bolha da cabeça do tripé suíça da marca Arca; um guarda-chuva ventilado contra tempestades que pode segurar com uma só mão enquanto fotografa com a outra disponível; uma cobertura impermeável para a câmera (“a peça mais barata do meu equipamento, mas a que me faz voltar ao hotel se a esquecer”); uma camada interior de lã merino e vestuário exterior totalmente impermeável; mapas; compasso; uma garrafa térmica com alguma bebida quente; e para me deslocar: o meu Land Rover Discovery de confiança. “É muito fácil ficarmos obcecados pelo material”, explica Julian. “A minha lista de equipamento sempre é mínima. Não tenho um arsenal de lentes. Isso contribui para simplificar o processo, me permitindo enfocar o momento. A câmera que uso não tem visor. Significa que posso ver todos os diferentes elementos de forma muito natural. Temos de nos entranhar no local”. A PRIMEIRA LUZ “Posso achar um lugar e nele me instalar durante mais de uma hora”, diz Julian. “No entanto, o momento pode chegar e desaparecer no espaço de um minuto. Aqui, as condições podem mudar assim tão rapidamente – e o momento pode não se repetir durante todo o dia”. Mas qual é o atrativo de fotografar em condições tão adversas, com a possibilidade de uma recompensa tão pequena? “O mau tempo é empolgante”, diz Julian. “Pode ser assustador. Pode ser intimidante. Nestas condições, tenho uma sensação quase infantil. Chamo isso de ‘o momento do arrepio’. Se não sentirmos esse entusiasmo, para quê tirar fotografias?” Julian mostra uma imagem capturada nos rochedos baixos perto do porto de Elgol. “Nesta imagem, na verdade, a água vem de trás de mim, não da minha frente”. Ele explica. “As ondas vêm de todos os lados. Temos de nos preparar e estar conscientes e atentos. Mas uma coisa posso dizer: é verdadeiramente gratificante quando se consegue tirar uma fotografia”. Trata-se também de determinar o momento certo para nos colocarmos em segurança. “Chegou a um ponto em que pensei, pronto, acabou, agora tenho de sair daqui”, relembra. “É ensurdecedor. O vento uiva. As ondas precipitam-se. O casaco chacoalha. Quando começa mesmo a apertar lá fora, é bom saber que estou num destes”. Bate levemente no volante aquecido do Discovery. O Discovery de Julian é alvo da mesma atenção aos detalhes que o resto do seu equipamento. Da mesma forma que escolheu os blocos individuais de pau-rosa para as pegas da sua câmera Alpa, ele também pode escolher entre acabamentos em carvalho, titânio e alumínio e materiais em tecido e pele de alta qualidade, incluindo o requintado couro Windsor com pespontos duplos personalizados, para o interior do automóvel. ILHÉUS INOVADORES SHIRLEY SPEAR PROPRIETÁRIA DO RESTAURANTE ‘THE THREE CHIMNEYS’ “A maior parte das pequenas casas de campo têm apenas duas chaminés, duas mansardas e uma porta no meio. Esta tinha uma terceira adicional porque era a loja da aldeia – daí The Three Chimneys [As Três Chaminés]. Quando entrei aqui pela primeira vez, havia uma fogueira de turfa na lareira e chão de argila. Comi cavala com batatas fritas. Cavala saída do lago e frita com farinha de aveia. Atualmente, temos no nosso cardápio gado de Highland e carneiros de Soay criados localmente, veados selvagens e vieiras de Sconser colhidas à mão. Sempre quis promover aquilo que é bom na cozinha escocesa”. www.threechimneys.co.uk É um sinal de reconhecimento para aqueles que procuram o mesmo que Julian: a qualidade discreta até no mais pequeno dos detalhes. “Sempre dirigi Land Rovers”, lembra Julian. “Aprendi a dirigir num veículo ligeiro anteriormente de uso militar. Um dia depois do exame, dirigi de Land’s End até John o’Groats. Gostava da ideia dos Land Rovers, da sua aparência, da natureza utilitária do veículo”. À medida que as circunstâncias de Julian mudaram, também mudaram os seus Land Rovers. Do Série I com o que tirou a carteira de motorista para um Defender 90 e depois um Defender 110. Quando a família e o trabalho fotográfico cresceram, por fim ele mudou para um Discovery 3 e depois para um Discovery 4. “O projeto é lindo”, diz simplesmente sobre a dianteira dinâmica e a linha de cintura ascendente do Discovery. “E é confortável”, ele menciona após a sua primeira experiência de direção. “É luxuoso sem ostentação”. O conforto, salienta, é também uma questão de confiança. A versatilidade e as características fora de estrada do Discovery proporcionam a liberdade de ir aonde quiser e como quiser. “É um veículo que se sente em casa em todos os ambientes. Eu me sentiria confiante de levar este veículo para qualquer parte”, ele diz. Esta eficiência de projeto, certa autoconfiança discreta e, não menos importante, o desempenho estão em 72
O Novo Discovery atravessa uma pequena ponte em Sligachan quando cai a tarde. Abaixo e à direita: Calverley e a sua adorada câmera Alpa. 73
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