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Jaguar Magazine 02/2017 – Brazilian Portuguese

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Das neue Jaguar Magazin präsentiert den neuen Jaguar E-PACE, blickt hinter die Kulissen der spektakulären Formel E und spricht mit Uhrengenie Jean-Claude Biver darüber, wie es ihm gelingt immer am Puls der Zeit zu bleiben. Lesen Sie rein in die neue Ausgabe THE JAGUAR 02.

A tecnologia desempenha

A tecnologia desempenha um papel crucial em qualquer corrida de drones profissional. Algumas ligas impõem limitações aos chassis e ao tamanho das baterias, enquanto outras permitem que os pilotos otimizem seus drones da forma como entenderem. Porém, em última análise, são os pilotos humanos, sua consciência, habilidade de coordenação e tempos de reação que estabelecem a diferença entre triunfo e fracasso. NUMA CORRIDA DE SPRINT DE 400 M, A VELOCIDADE PODE ULTRAPASSAR 200 KM/H PHOTOGRAPHY: LKJDÄLKJDF KJLÄKJ ÖÄÖK ; DFÄÖLKJÄLKDJ ÖÄDFÖÄ (2) 34 THE JAGUAR

NOVA TECNOLOGIA FOTOGRAFIA: ANSGAR SOLLMANN, XBLADES MEDIA HOUSE Somerset, Inglaterra, Luke Bannister, levou para casa o primeiro prêmio de US$ 250.000. “Eu tive essa sensação fantástica de liberdade, como um pássaro voando, vendo o mundo de cima”, Bannister me contou sobre a corrida. “Não foi difícil. Eu me tornei o próprio drone.” Graças a histórias como a de Bannister, a corrida de drones passou a atrair multidões cada vez maiores e profissionais cada vez mais dedicados. Em setembro passado, durante um evento programado para coincidir com o Paris Drone Festival, os pilotos fizeram seus drones voarem pela Avenue des Champs-Élysées. Uma multidão de mais de 150.000 espectadores se reuniu para assistir. “Tenho extrema confiança de que o esporte ganhará cada vez mais força”, diz Richard De Aragues, diretor do documentário de 2011, TT3D: Closer to the Edge, e fundador da equipe NEXBLADES, pela qual Kent e Bannister competem agora. De Aragues ressalta que a sua carreira como documentarista premiado assumiu um papel secundário em relação ao esporte nos últimos meses, já que indiscutivelmente conseguiu montar a equipe de pilotos mais forte do mundo. “Temos os cinco melhores pilotos classificados do mundo em nossos livros”, diz ele. “Vencemos franceses, espanhóis, holandeses e irlandeses e os nossos pilotos derrotaram a maioria dos melhores pilotos em ligas rivais.” Como em qualquer esporte que está começando, diversos empresários estão lutando para dominar o campo e estabelecer a liga definitiva. A Drone Racing League (DRL), cofundada por Nicholas Horbaczewski, um americano que ajudou anteriormente a estabelecer a série Tough Mudder de corridas de resistência física, atraiu mais de US$ 20 milhões em investimentos nos últimos 18 meses. “O nosso objetivo é aproveitar que o esporte de corridas de drones se encontra em ascensão e transformá-lo num espetáculo mundial”, disse ele. A DRL está no caminho certo para conseguir isso, tendo assinado acordos com parceiros gigantes, como a ESPN e Sky Sports, para transmitir seus eventos de 2017, que serão realizados em vários estádios esportivos em todo o mundo. “A definição do que as pessoas consideram ser um esporte está se ampliando”, disse Steve Smith da Sky Sports durante uma recente conferência de imprensa para anunciar a parceria, rebatendo as acusações de que a corrida de drones não se encaixa na categoria. Recentemente, a DRL assinou uma parceria de patrocínio com a seguradora alemã Allianz, uma empresa cujo nome geralmente é encontrado na lateral de carros de Fórmula 1. “O que a Red Bull fez com os esportes radicais é o que queremos fazer com os esportes digitais”, disse Jean-Marc Pailhol da Allianz. “Queremos tornar a corrida de drones um dos principais esportes do planeta.” Ligas rivais, como a Drone Champions League, agora estão competindo pela atenção, ao organizarem corridas em locais mundialmente famosos. Ainda este ano, a liga realizará uma corrida na Grande Muralha da China, com transmissão ao vivo na CCTV, a maior rede de TV da China. O canal DR1 dos EUA também está apresentando um calendário de corridas lotado com eventos que serão realizados em grandes cidades europeias. O DR1 possibilita que os pilotos projetem a especificação de seus drones, como na Fórmula 1, enquanto a DRL obriga que todos os competidores usem drones com a mesma especificação. Os futuros guardiães das corridas de drones estão trabalhando pesado para a afluência do dinheiro, tanto quanto para impulsionar a inovação tecnológica. “Este ano estamos passando de baterias 4S para baterias de classe 5S e 6S”, diz De Aragues. “Isso resultará num aumento significativo na potência. Essa potência pode então ser usada para facilitar corridas de longa distância ou para aumentar a velocidade.” Os retransmissores das corridas, para quem o rastreamento dessas pequenas aeronaves que parecem mosquitos se deslocando pelo espaço 3D é um grande desafio, também estão pressionando para que os construtores de drones usem chassis maiores. “Quanto maior o quadrilátero, mais iluminado e mais físico ele se torna”, diz De Aragues. “Fizemos testes com um chassi de 700 mm. Um drone desse tamanho correndo a toda velocidade parece um Black Hawk (helicóptero médio bimotor de transporte utilitário).” À medida que os drones aumentam em dimensão e potência, os orçamentos envolvidos aumentam com eles. Ainda assim, De Aragues acredita que a corrida de drones é um esporte democrático. “As pessoas podem construir um quadricóptero de baixo preço”, diz ele. “Nem mesmo no kart e no automobilismo isso é possível. A macromanjedoura será a microcorrida. Alguém poderia comprar um pacote de quatro desses artefatos e criar uma corrida em casa. Assim, as crianças seriam treinadas com uma libélula em vez de um avião de caça.” Independentemente da especificação do modelo utilizado, os requisitos do piloto, segundo o campeão mundial Bannister, permanecem os mesmos: “É preciso ter coordenação rápida entre olhos e mãos, capacidade de manter a calma e ficar completamente focado enquanto estiver pilotando.” A corrida de drones pode ainda não oferecer uma carreira viável para um jovem piloto de talento da maneira que o automobilismo oferece, mas os ganhos em potencial para os principais competidores são bastante significativos. “Conheço algumas pessoas que treinam em tempo integral nos EUA, mas neste momento ainda é muito difícil mergulhar tão cedo no esporte”, diz Kent. “Eu tenho uma família, um filho, então é complicado dar esse salto de fé. Eu acho que isso pode ser mais viável apenas para algumas pessoas, talvez para os jovens que acabaram de sair da faculdade. Mas, neste momento, seria um risco grande demais para mim. Mas esse é o meu objetivo. É como fazer uma atividade qualquer da qual se gosta muito e ganhar a vida com ela. Não parece trabalho.” Richard De Aragues (à esquerda) conseguiu combinar a carreira de documentarista com suas responsabilidades como fundador da equipe NEXBLADES THE JAGUAR 35